“Charlie Brown: Dizem que a força da gravidade é 13% menor do que era há 14,5 bilhões de anos atrás.
Lucy: De quem é a culpa?
Charlie Brown: Culpa? Não há culpa!
Lucy: O que quer você dizer “Não há culpa?” Tem que ser culpa de alguém! Alguém tem de ser culpado! Encontre um bode expiatório!”“Linus van Pelt: O objectivo da escola é estudar, estudar e estudar; para ir para o segundo grau e estudar, estudar e estudar; para ir para a faculdade e estudar, estudar e estudar; para conseguir um bom emprego, constituir família e ter filhos. Filhos que vão para a escola, para estudar, estudar e estudar…”
“Lucy: Veja de outra maneira, Charlie Brown, nós aprendemos muito mais com as falhas do que com as vitórias.
Charlie Brown: Isso faz de mim a pessoa mais esperta do mundo.”
“Charlie Brown”, “Snoopy” e “Lucy”, entre outras, são algumas das famosas personagens dos “Peanuts”, banda desenhada que começou a aparecer em jornais americanos em 1947, inicialmente sob o título “Li’l Folks” e que, desde logo, granjearam grande sucesso, tendo, mais tarde, passado ao cinema, em desenho animado, e que foram dando origem a uma quantidade interminável e muito popular de produtos, de muito diversa natureza, com as simpáticas e cómicas figuras dos “Peanuts” e as suas sempre desconcertantes e irónicas frases.
Celebramos hoje o seu genial criador e autor, 11 anos após a sua morte. Schulz, que em 1996 ganhou uma estrela na “calçada da fama” de Hollywood, decretou, antes de morrer, que a sua obra não poderia ter continuidade, embora, sem dúvida, se tenha imortalizado. David Michaelis, no seu livro “Peanuts and Schulz: A Biography” (Harper Collins, 2007), veio a revelar que muito desta banda desenhada constitui afinal uma espécie de autobiografia do seu criador e as suas personagens estão inspiradas por pessoas do quotidiano de Charles Schulz e algumas das suas sequências são referências a factos da sua vida.
0 Respostas to “Charles Schulz”