Canto de regresso à pátria
«Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo.»
Escritor, ensaísta e dramaturgo brasileiro, foi um dos promotores da Semana de Arte Moderna que ocorreu em 1922, em São Paulo, tornando-se um dos grandes nomes do modernismo literário brasileiro e considerado pela crítica como o elemento mais rebelde do grupo, sendo o mais inovador entre estes.
Nenhum outro escritor do Modernismo ficou mais conhecido pelo espírito irreverente e combativo do que Oswald de Andrade. A sua actuação intelectual é considerada fundamental na cultura brasileira do início do século e a sua obra literária apresenta exemplarmente as características do Modernismo da primeira fase.
A sua poesia é precursora de um movimento que vai marcar a cultura brasileira na década de 60, o Concretismo. As suas ideias, recuperadas também na década de 60, reaparecem com roupagem nova no Tropicalismo.
Quando passam 120 anos do seu nascimento, relembramos e destacamos Oswald de Andrade.
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