“Desde os seus tempos de aluno de Direito em Coimbra que, segundo testemunhos idóneos, Salazar era considerado monárquico. Para isso, muito contribuiu também o facto de ter sido processado, em 1919, juntamente com outros professores, acusado de fazer propaganda monárquica nas suas aulas. Salazar, todavia, nunca afirmou publicamente que era monárquico e, em vários momentos da sua vida pública, considerou mesmo secundária a questão do modo de designação do chefe do Estado. Por motivos vários, grande parte dos monárquicos aderiu ao “Estado Novo” e alimentou a esperança de que o regime possibilitaria, em data futura e num condicionalismo favorável, a restauração da monarquia.”
(Carlos Guimarães da Cunha)
Recorrendo à “auto-publicação”, através do SitiodoLivro.pt , Carlos Guimarães da Cunha, licenciado em História e mestre em História Contemporânea, vem oferecer-nos uma nova obra ensaística sobre a movimentação monárquica de 1951. O livro “Salazar e os monárquicos: A tentativa restauracionista de 1951” surge no mercado editorial com o intuito de explicar o que se passou com aquela movimentação e as circunstâncias em que a mesma ocorreu.
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