«Na competição em termos de prestígio apenas parece sensato tentarmos aperfeiçoar a nossa imagem em vez de nós próprios. Isso parece ser a forma mais económica e directa para produzirmos o resultado desejado. Acostumados a viver num mundo de pseudo-eventos, celebridades, formas dissolventes, e em imagens-sombra, nós confundimos as nossas sombras com nós próprios. A nós elas parecem mais reais que a realidade. Porque é que elas não deveriam parecer assim aos outros?»
Foi historiador, professor, advogado e escritor. Em 1959, lançou o primeiro volume de uma trilogia dedicada à história social e intelectual norte-americana, que concluiu em 1973. O terceiro volume desta obra, intitulado ”The Americans: The Democratic Experience”, valeu a Boorstin o prémio Pulitzer da área de história.
Em 1962 publicou ”The Image”, uma tese sobre as artes negras e as influências negativas da publicidade e das relações públicas. Ao longo da sua carreira examinou aspectos da cultura moderna, nomeadamente a imagem, os não-eventos e as celebridades.
Relembramos Daniel Boorstin, falecido em 2004, naquele que seria o seu 96.º aniversário.
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