«Estamos habituados a julgar os outros por nós próprios, e se os absolvemos complacentemente dos nossos defeitos, condenamo-los com severidade por não terem as nossas qualidades.»
Aos vinte anos dedicar-se à literatura. Como escritor de ”Cromwell” (1819) e outras trágicas peças não foi além de um insucesso absoluto. Associa-se a um livreiro e torna-se impressor, mas em 1828 acaba por arruinar a família e volta novamente à escrita. As histórias que contava eram, na sua maior parte, estudos psicológicos baseados em conflitos entre pais e filhos. Era um escritor que observava muito detalhadamente a fachada social e, como cientista, deve muito ao positivismo de Comte. Escreve o que pensa da sociedade, mas de um modo desapaixonado.
Os seus romances são inigualáveis, quer na vitalidade e na diversidade narrativas, quer no interesse obsessivo pelas várias vertentes da vida, o contraste entre os hábitos e costumes da cidade e da província, a indústria, o comércio, a arte, a literatura, a cultura, a intriga política, o amor romântico, os escândalos na aristocracia e na alta burguesia. A maioria destes assuntos estavam ainda por explorar na ficção francesa. Falamos de Honoré de Balzac, aos 160 anos da sua morte.
BALZAC, HONORÉ sempre foi considerado um tanto quanto complexo em seus escritos, pode ter ocorrido com ele em razão de sua lieratura retratar inúmeros casos sociais até então numa sociedade elitista e francesa, por simpatizar pela vida na côrte, amores e uma certo alorismo de então.
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digo aflorismo e no alorismo – escusato.
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