“Quanto mais sabemos, mais e melhor podemos observar e respeitar as tradições que nos levam pelos caminhos do Bem, da Verdade e da Beleza.”
(Rómulo Duque, autor do livro ‘O Último Oleiro’)
“O Último Oleiro” traz-nos à memória passagens do modo de vida das gentes do interior Norte de Portugal – uma região rica em tradições -, das artes e dos ofícios de que muitos dos habitantes se ocupavam, como o ferreiro, o ferrador o moleiro e o oleiro que, neste conto, é descrito através do testemunho de alguns jovens que acompanharam o terminar de uma geração de oleiros do Felgar.
Rómulo Duque apresenta-nos a sua primeira auto-publicação, através do SitiodoLivro.pt, “O Último Oleiro”. Uma narrativa onde o autor tenta trazer até aos dias de hoje as memórias e tempos passados, de forma a deixar, às novas e às velhas gerações, a simplicidade do viver das gentes transmontanas e o quanto duros eram os trabalhos nessa, mas também a outras profissões que envolviam a existência de uma peça de barro nem que fosse para poder encher de água na primeira fonte que se encontrava. O conto é também o registo da época em que foram produzidos os últimos trabalhos em barro moldados pelo último oleiro da freguesia, António Rebouta, tarefas em o autor participou e que decorreram durante alguns meses – desde o arrancar do barro ao tornear na roda, até à saída da fornada daquelas que seriam as últimas cântaras feitas em terras de pucareiros, moldadas pelo autor destas linhas e por António Rebouta, o último mestre na arte do barro em Felgar.
http://www.sitiodolivro.pt/pt/livro/o-ultimo-oleiro/9789899734104/
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