in Público, por Isabel Coutinho
«Há uma década faliu a DigLivro, que era na época a maior distribuidora portuguesa. Este ano, a CESodilivros foi declarada insolvente. Os editores voltam a tentar encontrar soluções. Umas estão a correr melhor do que outras.
A história repete-se. Com a insolvência da distribuidora CESodilivros, uma associação entre a Coimbra editora e a Sodilivros, várias dezenas de editoras portuguesas ficaram com dívidas e viram os seus livros desaparecer das livrarias e hipermercados durante meses. Umas optaram pela distribuição própria e outras tiveram de encontrar alternativas. Há uma década, o mercado livreiro português passou por uma situação parecida. Em 2001 faliu aquela que era considerada na época a maior distribuidora portuguesa, a DigLivro, e logo no ano seguinte fechou a Audil.
“Falência de distribuidoras leva editoras à distribuição própria”, era o título de um artigo que saiu no PÚBLICO em 2002, onde se dava conta da situação difícil que então atravessavam a Relógio D’Água e a Assírio & Alvim. Se numa década a edição mudou muito em Portugal, com a criação dos grandes grupos, parece que a distribuição está a passar pelas mesmas dificuldades. E as soluções parecem ser as mesmas.» […]
A Diglivro, teve um armazém na Pontinha onde vivo, na altura em 2005, estava desempregado, pensei ir lá procurar trabalho no armazém, dei de caras com as portas seladas. Fiquei triste por toda a situação! Espero que actualmente algo tenha melhorado!
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