“A beleza é triste pois ela está no lugar de algo que se foi. O tempo perdido não pode ser recuperado. Sua beleza só pode ser vivida como ausência: a beleza dói… Magia é isto: invocar o que se foi, mas que continua a nos habitar. Ou será poesia?”
É considerado o maior escritor brasileiro vivo. Inaugurou uma nova corrente na literatura brasileira contemporânea que ficou conhecida, em 1975, através de Alfredo Bosi, como “brutalista”.
As suas obras geralmente retratam, em estilo seco e directo, a luxúria e a violência urbana, num mundo onde marginais, assassinos, prostitutas, miseráveis e delegados se misturam. Revelou as entranhas da sociedade e antecipou a escalada de violência no País.
Não se deixa fotografar e tão pouco concede entrevistas. Foi agraciado, em 2003, com o Prémio Luís de Camões, concedido pelos governos do Brasil e de Portugal, pelo conjunto da sua obra. Falamos de Rubem Fonseca, no dia em que celebra o seu 86.º aniversário.







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