“O que precisamos é de ódio, dele nascerão as nossas ideias.”
Escritor e dramaturgo francês, filho ilegítimo de um operário e de uma costureira, foi abandonado aos cuidados de uma instituição pública. Adotado por uma família rural que alimentou a esperança de o ver pronunciar os votos do sacerdócio, desapontou todas as suas expectativas aos dez anos de idade, ao ser condenado a uma pena de cinco anos de reformatório por roubo.
Pelo caminho, passou pequenas temporadas em estabelecimentos prisionais, acusado de roubo, homossexualidade, contrabando e vadiagem. Decidiu começar a escrever no ano de 1939, dedicando-se na fase inicial da sua carreira à produção de obras de carácter autobiográfico.
Em 1948, foi condenado a prisão perpétua como resultado de uma acumulação de penas, já que havia estado presente no banco dos réus cerca de dez vezes pelo crime de furto qualificado.
Acarinhado por escritores de renome como Jean-Paul Sartre, André Gide e Jean Cocteau, que assinaram uma petição de amnistia ao Presidente da República, o autor foi libertado.
Tido por Sartre como o protótipo do homem existencialista, falamos de Jean Genet quando passam 25 anos da sua morte.







0 Respostas to “Jean Genet”