«O bom de se ser um escritor velhote é que se viveram muitas vidas e já não se está dominado pela paixão ou pelo desejo, mas pode-se recordar o que é perder a cabeça pelas mulheres»
É autor de numerosos livros de espionagem, muitos dos quais apresentam um enredo que se desenvolve no contexto da Guerra Fria. A profundidade humana, a complexidade política e moral, assim como a inteligência dos enredos levaram-no a ser considerado o autor de espionagem mais literário e filosófico do século XX.
Na sua intervenção pública, recusou vários prémios e um grau honorífico de “cavaleiro do reino” (Knighthood), mantendo sempre uma postura de independência e crítica, que se materializou recentemente nas afirmações contra a guerra ao Iraque.
Entre os seus romances mais recentes, todos eles assinaláveis êxitos de vendas e de crítica, contam-se ”O Alfaiate do Panamá”, ”Single & Single”, ”O Fiel Jardineiro”, ”Amigos até ao Fim”, ”O Canto da Missão” e ”Um Homem Muito Procurado”.
Falamos de John le Carré no dia que celebra o seu 79.º aniversário.







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