Arquivo de Junho, 2010



O Lírio

Maria não é uma mulher simpática, mas é ela a escolhida para fazer o Bem. Maria tem escolhas a fazer, umas para se salvar a si, outras para salvar os outros, mas até que ponto saberá ela se conseguirá, ou terá coragem, para fazer as escolhas certas?

Esta é a história mística da luta de uma mulher consigo mesma e com a sua fé. Uma história intensa, onde os nomes e lugares têm o seu significado.

A autora Ana Paula Roldão aventurou-se na sua primeira auto-publicação e através do SitiodoLivro.pt publica a sua primeira obra “O Lírio”, uma história que agarra o leitor desde o primeiro momento.

Jorge de Sena

Foi um dos grandes poetas de língua portuguesa e uma das figuras centrais da cultura do nosso século XX. Relembramo-lo, hoje, 32 anos após a sua morte. 

Conheço o Sal 

Conheço o sal da tua pele seca
depois que o estio se volveu inverno
da carne repousando em suor nocturno. 

Conheço o sal do leite que bebemos
quando das bocas se estreitavam lábios
e o coração no sexo palpitava. 

Conheço o sal dos teus cabelos negros
ou louros ou cinzentos que se enrolam
neste dormir de brilhos azulados. 

Conheço o sal que resta em minha mãos
como nas praias o perfume fica
quando a maré desceu e se retrai. 

Conheço o sal da tua boca, o sal
da tua língua, o sal de teus mamilos,
e o da cintura se encurvando de ancas. 

A todo o sal conheço que é só teu,
ou é de mim em ti, ou é de ti em mim,
um cristalino pó de amantes enlaçados. 

(Jorge de Sena) 

Jorge de Sena

Paulina Chiziane

“Dizem que sou romancista e que fui a primeira mulher moçambicana a escrever um romance, mas eu afirmo: sou contadora de estórias e não romancista. Escrevo livros com muitas estórias, estórias grandes e pequenas. Inspiro-me nos contos à volta da fogueira, minha primeira escola de arte.”

Paulina Chiziane

‘Ventos do Apocalipse’, ‘O Sétimo… Juramento’, ‘O Último Voo do Flamingo’ e ‘O Alegre Canto da Perdiz’ são algumas das suas obras editadas em Portugal. Falamos da escritora Paulina Chiziane, no dia em que festeja o seu 55.º aniversário.

Morreu o escritor João Aguiar

Morreu o escritor João Aguiar – Cultura – PUBLICO.PT.

João Aguiar

Franz Kafka

”A verdade é aquilo que todo o homem precisa para viver e que ele não pode obter, nem adquirir de ninguém. Todo o homem deve extraí-la sempre nova do seu próprio íntimo, caso contrário ele arruina-se. Viver sem verdade é impossível. A verdade é talvez a própria vida.”

Franz Kafka

Escritor checo em língua alemã, é um dos romancistas mais singulares do século XX. ‘(…) É autor dos três romances fragmentários, publicados postumamente pelo seu amigo Max Brod, O Processo (1925), O Castelo (1926) e América (1927). Destacam-se ainda os romances A Sentença e A Metamorfose, ambos escritos em 1912. Não resistindo à tuberculose, faleceu a 3 de Junho de 1924, em Kierling, a poucos quilómetros de Viena.’ Lembramos Franz Kafka, 86 anos após a sua morte.

Entre a palavra e o silêncio

Entre o Silêncio e a Palavra

“Sempre senti vontade de o publicar em livro. Após alguns contactos com diversas editoras, não obtive qualquer resposta positiva pois, em função das alterações no mercado editorial, fruto da propalada crise económica e dos movimentos de concentração que geraram os grandes grupos editoriais actuais, o espaço para a publicação de ensaios tornou-se muito limitado e economicamente pouco interessante para a maioria das editoras.”

Explica Nuno Encarnação, que encontrou no SitiodoLivro.pt a solução para a realização do seu sonho, através da fórmula da “auto-publicação”.

“Entre a palavra e o silêncio” é um ensaio que explora a natureza da moção musical e o modo como intervém no psiquismo individual, realizando uma investigação da música enquanto fenómeno da experiência humana, usando a teoria psicanalítica como quadro referencial teórico. A alegada insensibilidade musical de Freud e o modo como esta influenciou os contributos posteriores da psicanálise; a importância das trocas sonoras no seio da relação mãe-criança na sua dupla dimensão, relacional e desenvolvimental; o problema do significado na música; a sua ligação com os fenómenos não-verbais e a dimensão silenciosa do self; entre outros, são alguns dos temas abordados.

Marquês de Sade

«Só me dirijo às pessoas capazes de me entender, e essas poderão ler-me sem perigo»

Foi um aristocrata francês e escritor libertino. Muitas das suas obras foram escritas enquanto estava num hospício, encarcerado por ordem de Napoleão Bonaparte, que se sentiu ofendido com uma sátira que o Marquês lhe escrevera. Do seu nome surge o termo médico sadismo.
‘A Filosofia de Alcova’, ‘Justine’ e ‘O Marido Complacente’ são algumas das suas obras mais conhecidas. Falamos de Donatien Alphonse François de Sade, mais conhecido como Marquês de Sade, a 270 anos do seu nascimento.

Marquês de Sade

Onde as abelhas não voam

“Permitam-me que me apresente: eu sou Maria de Deus. Da avó, herdei o amor por Jesus e o gosto pelas histórias de encantar. Do avô, recebi o feitiço que me ligou para sempre à poesia, à musicalidade das palavras… Nas asas do sonho, regresso à infância, sento-me de novo ao canto da lareira e escuto, na voz do tempo, a voz da minha avó, entrelaçada na minha própria voz…”

“E a avó dizia, numa certa noite de Natal:

Onde as abelhas não voam

O céu vestiu o seu manto mais belo:

Veludo negro, bordado, brilhante…

Ao longe, estrelas de brilho singelo

Piscavam à Terra o olhar cintilante…

A Lua Cheia saiu do castelo

De nuvens negras, de vento ululante,

Piscou, marota, o olho ao Sete-estrelo,

Fechou a porta do quarto minguante…

No ninho, as aves calaram o pio…

A brisa hesitou, surpresa, em correr…

A folha morta sem sequer caiu…

Algo divino estava a acontecer!

Toda a Natureza pressentiu

Que Jesus acabava de nascer!»

Recorrendo aos serviços de apoio à edição disponíveis no SitiodoLivro.pt, Maria de Deus Viegas conseguiu oferecer um livro intenso de histórias e poemas aos seus netos. Conheça as histórias da avó. Verdadeiras histórias, de verdade! Fadas, princesas, feiticeiros, mágicos, bruxas, piratas… uma imensidão de seres fantásticos! Escutem esta…

Camilo Castelo Branco

«Ninguém sente em si o peso do amor que se inspira e não comparte. Nas máximas aflições, nas derradeiras do coração e da vida, é grato sentir-se amado quem já não pode achar no amor diversão das penas, nem soldar o último fio que se está partindo. Orgulho ou insaciabilidade do coração humano, seja o que for, no amor que nos dão é que nós graduamos o que valemos em nossa consciência.»

Foi  o nosso maior novelista entre os anos 50 e 80 do século XIX e um dos grandes génios da Literatura Portuguesa. Dotado de uma capacidade prodigiosa para efabular narrativas, conhecedor profundo do idioma, observador, ora complacente, ora sarcástico, da sociedade inclinado (por gosto, por temperamento e formação) para a intriga e análise passionais (muitas vezes atingindo o sublime da tragédia, como no Amor de Perdição), este genial autor romântico deixou-nos uma obra incontornável (apesar de irregular) na evolução da prosa literária portuguesa. Homem multifacetado, considerado por alguns como o primeiro romancista da Península, deixou uma obra vasta, produto das paixões e vicissitudes da vida.

Falamos de Camilo Castelo Branco,  o Operário das Letras, 120 anos após a sua morte.

Camilo Castelo Branco

V. aqui a bibliografia de Camilo Castelo Branco


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