“Anne Frank vivia torturas que marcam qualquer indivíduo de qualquer idade mas muito especialmente um indivíduo em formação. Forçada a viver como um pássaro na gaiola («Sinto-me como um pássaro a quem cortaram as asas e que bate, na escuridão, contra as grades da sua gaiola estreita»), afina os sentidos, concentra-os sobre o pequeno espaço em que a sua vida e a dos companheiros de destino se move, procura não só desabafar a sua revolta de adolescente, de judia expulsa da comunidade dos homens, de vítima de uma guerra impiedosa, mas, também, encontrar as explicações e as interpretações de tudo isto.
Ilse Losa, na Introdução a “O Diário de Anne Frank” (Editora Livros do Brasil)







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