“Nada pode impedi-lo quando você estabelece um objectivo. Ninguém pode impedi-lo, a não ser você mesmo. Eu acredito nisso.”
(Sidney Sheldon)
Ao passarem 4 anos da sua morte, ocorrida dias antes de completar 90 anos de idade, relembramos o escritor tido pelo Guinness como o mais traduzido em todo o mundo e o único que recebeu quatro dos mais cobiçados prémios da indústria cultural norte-americana, o Óscar (no Cinema), o Emmy (na TV), o Tony (no Teatro) e o Edgar (na Literatura de suspense). Dos seus livros, todos best-sellers, venderam-se mais de 300 milhões de exemplares, em 51 idiomas. Foi também um prolífico guionista de séries de televisão e filmes de Hollywood.
Para poder sobreviver, começou por fazer quase de tudo, desde vendedor de sapatos, a locutor de rádio, ou estafeta de uma drogaria e arriscou ainda, mas sem êxito, afirmar-se como compositor de música, em Nova York, até que, depois de se mudar para Hollywood, para tentar a sua sorte, conseguiu que lhe comprassem um guião para um filme e passou então a dedicar-se profissionalmente a esta actividade. Só muito mais tarde veio a escrever o seu primeiro livro, arte para que antes se julgava incapaz.
Mestre do suspense, mas nada apreciado pela crítica, considera que o êxito dos seus romances se deve “ao facto de que escrevo histórias que cativam a imaginação dos leitores. Os meus romances têm personagens que o público costuma considerar interessantes, passam-se em lugares glamourosos e geralmente são divertidos.” Na sua autobiografia, o último livro que publicou, confessou ter tentado suicidar-se aos 17 anos.
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