“Afinal de contas, neste mundo, cada um consegue aquilo que merece. Mas só os que têm êxito o reconhecem.”
(Georges Simenon)
Destacámos hoje o criador do Inspector Maigret, “o gigante com quem qualquer leitor assíduo de policiais gostaria de beber uma imperial, nem que fosse só por dois minutos” e falecido há 21 anos.
Georges Simenon, considerado por André Gide como “talvez o maior romancista da França contemporânea”, “foi um dos maiores fenómenos literários de todos os tempos. A sua capacidade de escrever uma novela numa ou duas semanas – exactamente em onze dias, segundo ele, – dactilografando um capítulo por dia, numa média de 92 palavras por minuto, rendeu-lhe a espantosa produção de aproximadamente 420 volumes, durante meio século de trabalho. Cerca de 200 destes foram escritos com o único objetivo de ganhar dinheiro e publicados sobre sob vários pseudónimos. O restante, mais de 150 romances e 50 contos (sendo 84 “casos” do Inspector Maigret) são thrillers psicológicos, pequenas novelas de não mais de duzentas páginas, conhecidas pelos leitores europeus como ‘simenons’.” (Xenïa Antunes)
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